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Zona do Euro se prepara para recessão
As últimas estatísticas da zona do euro mostra um agravamento da situação econômica na região. A produção industrial até setembro caiu de imediato em 2,5%, sendo essa a maior queda desde fevereiro de 2009. Além do mais, vai acelerando a queda do PIB na Grécia e em Portugal, sendo que em Portugal a taxa de desemprego atingiu um novo recorde de 15,8%. Na quinta-feira saem os primeiros dados pan-europeus sobre o PIB do 3º trimestre e as previsões são decepcionantes - provavelmente o segundo trimestre consecutivo de queda, e a zona do euro entra em recessão oficialmente.
Se atentarmos para os indicadores da atividade e sentimento comercial, as estatísticas do 4º trimestre poderão ser ainda piores. Assim, a "recessão rápida", que era esperada nas capitais europeias, pode virar uma recessão muito prolongada. Os mais atingidos serão mos gregos, cuja economia no 3º trimestre não atingiu os 7,2%. Na semana passada, o parlamento aprovou um novo programa de cortes orçamentários, assim, no futuro previsível, a queda livre do PIB grego vai continuar.
E aconteceu que num cenários desses parecia que o par EUR/USD retomaria o declínio, porém as vendas no varejo nos EUA em outubro, pela primeira vez nos últimos quatro meses ficaram na "zona vermelha", em 0,3%. Furacão Sandy fez o seu trabalho, dando um duro golpe para a economia da Costa Leste, onde por alguns dias parou praticamente parou tudo e resultou em sérias perdas para os varejistas. Além disso, a renda anual da população cresceu somente 1,1% - a menor taxa de crescimento desde o início das estatísticas, em 1965.
Ontem à noite foi publicada a ata da última reunião do Fed deixando bem claro que o controlador está pronto para aumentar o volume da QE3 em troca da "Operação Twist" que termina no fim do ano. Atualmente, o Fed compra títulos de longo prazo de hipoteca mensal no valor de US$ 40 bilhões, se o regulador lhe acrescentar US$ 45 bilhões com que compra agora os títulos do Tesouro, então o resultado do programa será de completa flexibilização quantitativa, aliás, sem anunciar a data de seu fechamento.
Quanto à taxa básica de juros, que atualmente está em níveis historicamente mínimos, planejam reduzir, pelo menos, até meados de 2015. No entanto, no Fed pensam cada vez mais sobre ligar o fim do período das baixas taxas com os indicadores quantitativos específicos, como a taxa de desemprego. É possível que esta ideia seja desenvolvida de 11 a 12 de dezembro na reunião da Fed, que será a última do ano.
É difícil esperar um crescimento do EUR/USD diante da publicação de dados sobre o PIB pan-europeu do 3º trimestre, sendo que os seus resultados mostra a possibilidade da região entrar em recessão. Além disso, como de costume às quintas-feiras, esperamos pelos dados sobre os pedidos iniciais de seguro-desemprego. Furacão Sandy trouxe alguma discórdia às estatísticas americanas, e agora a objetividade da semana é uma grande questão – isso por que durante a catástrofe as pessoas estavam em casa e puderam entrar com o pedido de auxilio, fazendo isso somente na semana seguinte, e todos de uma vez. Sobre as expectativas do início da recessão na zona do euro continuo a manter a transação de venda.
Departamento de Análise da RoboForex
Se atentarmos para os indicadores da atividade e sentimento comercial, as estatísticas do 4º trimestre poderão ser ainda piores. Assim, a "recessão rápida", que era esperada nas capitais europeias, pode virar uma recessão muito prolongada. Os mais atingidos serão mos gregos, cuja economia no 3º trimestre não atingiu os 7,2%. Na semana passada, o parlamento aprovou um novo programa de cortes orçamentários, assim, no futuro previsível, a queda livre do PIB grego vai continuar.
E aconteceu que num cenários desses parecia que o par EUR/USD retomaria o declínio, porém as vendas no varejo nos EUA em outubro, pela primeira vez nos últimos quatro meses ficaram na "zona vermelha", em 0,3%. Furacão Sandy fez o seu trabalho, dando um duro golpe para a economia da Costa Leste, onde por alguns dias parou praticamente parou tudo e resultou em sérias perdas para os varejistas. Além disso, a renda anual da população cresceu somente 1,1% - a menor taxa de crescimento desde o início das estatísticas, em 1965.
Ontem à noite foi publicada a ata da última reunião do Fed deixando bem claro que o controlador está pronto para aumentar o volume da QE3 em troca da "Operação Twist" que termina no fim do ano. Atualmente, o Fed compra títulos de longo prazo de hipoteca mensal no valor de US$ 40 bilhões, se o regulador lhe acrescentar US$ 45 bilhões com que compra agora os títulos do Tesouro, então o resultado do programa será de completa flexibilização quantitativa, aliás, sem anunciar a data de seu fechamento.
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É difícil esperar um crescimento do EUR/USD diante da publicação de dados sobre o PIB pan-europeu do 3º trimestre, sendo que os seus resultados mostra a possibilidade da região entrar em recessão. Além disso, como de costume às quintas-feiras, esperamos pelos dados sobre os pedidos iniciais de seguro-desemprego. Furacão Sandy trouxe alguma discórdia às estatísticas americanas, e agora a objetividade da semana é uma grande questão – isso por que durante a catástrofe as pessoas estavam em casa e puderam entrar com o pedido de auxilio, fazendo isso somente na semana seguinte, e todos de uma vez. Sobre as expectativas do início da recessão na zona do euro continuo a manter a transação de venda.
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