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Eles estão determinados
A situação na zona do euro continua a ser extremamente difícil. Na segunda-feira, foi publicado um bloco de índices sobre a disposição - todos os indicadores continuam a declinar. Assim, o índice de disposição na economia caiu para 87,9 desde os 89,9 do mês anterior, que se tornou o menor indicador dos últimos três anos. O índice de disposição do consumidor caiu para -21,5, enquanto que os dados do mês passado mantinham no nível de -19,8. Mesmo na Alemanha o índice de atividade de negócios se encontra no mínimo de dois anos, então o que dizer sobre o resto da região.
Essas estatísticas de recessão da zona do euro podem continuar no terceiro trimestre. Se você olhar para as manchetes dos jornais no início do ano, os políticos europeus convenceram os mercados de que a recessão será curta. Apesar de tecnicamente a zona do euro ainda não se encontra em recessão. Porém se nós retirarmos a Alemanha então as estatísticas sobre o PIB surgirão com um menos evidente. E aqui serão extremamente importantes as estatísticas sobre segundo trimestre, a serem publicadas em algumas semanas. Se a economia da Europa mostra queda, então será dado o primeiro passo para uma recessão.
Está marcada para 2 de agosto a reunião do Conselho do BCE. Muito provavelmente será decidido não tocar na principal taxa e mantê-la em 0,75% (no final do ano passado a taxa estava em torno de 1,5%). Já as autoridades poderão decidir quanto às reduções monetárias no outono, isso se a situação com a economia não for lá muito ruim.
Com a crise na zona do euro vão aumentando os receios com relação à Alemanha. As taxas de crescimento da economia alemã caíram por quatro trimestres consecutivos. Se no primeiro trimestre de 2011, a economia adicionou 4,7%, em seguida, para o primeiro trimestre de 2012, apenas 1,2%. Apesar da atitude positiva do Bundesbank, que prevê um ligeiro aumento no segundo trimestre, as últimas estatísticas mostram uma redução, tanto na produção, como também no setor de serviços. A Alemanha responde por aproximadamente 27% do PIB da zona do euro, por isso, se a economia alemã cair em uma recessão, as estatísticas europeias vão acabar num poço profundo.
Diante de tudo isso se apresenta bastante cômica a declaração divulgada após a reunião de Ângela Merkel com o primeiro-ministro italiano Mario Monti. É relatado que os líderes estão determinados a "fazer todo o possível para proteger a zona do euro". Por si só, surge a questão: “Onde vocês estavam antes?" A história da intransigência em Berlim com relação ao Eurobônus ainda continua. Lembramos que a Alemanha é o único país a opor-se. E quanto mais os alemães se posicionarem contra, maior será a crise.
Em geral, a semana promete ser quente. Na quarta-feira acontece a reunião do Fed, e na quinta o encontro no BCE, e na sexta-feira vamos saber o número de empregos criados nos Estados Unidos no mês de junho. Não é difícil adivinhar que o EUR/USD reagirá de forma extremamente sensível a essas notícias. É possível que na semana vejamos os “balanços” que no final das contas pode resultar na continuação da correção. A previsão principal continua sendo a baixa. As preocupações com uma possível redução do PIB na zona euro terá impacto negativo sobre o euro.
Departamento de Análise da RoboForex
Essas estatísticas de recessão da zona do euro podem continuar no terceiro trimestre. Se você olhar para as manchetes dos jornais no início do ano, os políticos europeus convenceram os mercados de que a recessão será curta. Apesar de tecnicamente a zona do euro ainda não se encontra em recessão. Porém se nós retirarmos a Alemanha então as estatísticas sobre o PIB surgirão com um menos evidente. E aqui serão extremamente importantes as estatísticas sobre segundo trimestre, a serem publicadas em algumas semanas. Se a economia da Europa mostra queda, então será dado o primeiro passo para uma recessão.
Está marcada para 2 de agosto a reunião do Conselho do BCE. Muito provavelmente será decidido não tocar na principal taxa e mantê-la em 0,75% (no final do ano passado a taxa estava em torno de 1,5%). Já as autoridades poderão decidir quanto às reduções monetárias no outono, isso se a situação com a economia não for lá muito ruim.
Com a crise na zona do euro vão aumentando os receios com relação à Alemanha. As taxas de crescimento da economia alemã caíram por quatro trimestres consecutivos. Se no primeiro trimestre de 2011, a economia adicionou 4,7%, em seguida, para o primeiro trimestre de 2012, apenas 1,2%. Apesar da atitude positiva do Bundesbank, que prevê um ligeiro aumento no segundo trimestre, as últimas estatísticas mostram uma redução, tanto na produção, como também no setor de serviços. A Alemanha responde por aproximadamente 27% do PIB da zona do euro, por isso, se a economia alemã cair em uma recessão, as estatísticas europeias vão acabar num poço profundo.
Diante de tudo isso se apresenta bastante cômica a declaração divulgada após a reunião de Ângela Merkel com o primeiro-ministro italiano Mario Monti. É relatado que os líderes estão determinados a "fazer todo o possível para proteger a zona do euro". Por si só, surge a questão: “Onde vocês estavam antes?" A história da intransigência em Berlim com relação ao Eurobônus ainda continua. Lembramos que a Alemanha é o único país a opor-se. E quanto mais os alemães se posicionarem contra, maior será a crise.
Em geral, a semana promete ser quente. Na quarta-feira acontece a reunião do Fed, e na quinta o encontro no BCE, e na sexta-feira vamos saber o número de empregos criados nos Estados Unidos no mês de junho. Não é difícil adivinhar que o EUR/USD reagirá de forma extremamente sensível a essas notícias. É possível que na semana vejamos os “balanços” que no final das contas pode resultar na continuação da correção. A previsão principal continua sendo a baixa. As preocupações com uma possível redução do PIB na zona euro terá impacto negativo sobre o euro.
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