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Outra falha dos políticos europeus
O milagre não aconteceu. O primeiro dia da cúpula de líderes da UE terminou sem resultados, nenhum avanço na coordenação do novo orçamento de sete anos para 2014 - 2020. A tendência é alarmante – quando se fala sobre a necessidade de uma maior integração política e da criação de quase que uma federação europeia, os europeus não conseguem chegar a um acordo em praticamente nenhuma questão. Antes, na segunda-feira, os ministros das Finanças da zona do euro também não chegaram a um acordo sobre a renovação do financiamento à Grécia.
Hoje, com certeza vamos ouvir as frases cotidianas sobre a aproximação das posições e disposição para encontrar uma solução mutuamente aceitável. No entanto, o que está por trás de tais palavras? De fato, diante dos nossos olhos a crise da dívida está se transformando em uma política. Na verdade antes mesmo as decisões mais ou menos importantes eram tomadas com um atraso significativo – vamos tomar como exemplo a recapitalização dos bancos espanhóis ou a decisão do BCE de retomar o resgate de Eurobônus. Se a mesma coisa tivesse sido feita alguns meses antes, o atual grau dos problemas teria sido muito menor.
O presidente do Conselho Europeu, Herman Van Rompuy, dia após dia, vem tentando aproximar as opiniões dos líderes europeus. Na véspera foi apresentado um novo projeto de orçamento de sete anos, porém já sem o aumento de despesas, mantendo-se em pouco menos de € 1 trilhão. O orçamento revisto traz o aumento dos gastos na agricultura e países do Leste Europeu, mas para isso teve que cortar o financiamento para o desenvolvimento de infraestrutura de transportes, bem como para uma série de ONGs.
O principal rebelde da conferência foi o primeiro-ministro britânico David Cameron, que em entrevistas recentes tem repetidamente ameaçado vetar o orçamento se Bruxelas não levar em conta todas as exigências de Londres. Tudo se resume ao fato de que agora quase todos os países da UE têm de reduzir seus gastos para lidar com déficits inchados nos últimos anos. É lógico que, no Reino Unido, fazem a pergunta: se é preciso reduzir os custos a nível nacional, então vamos reduzi-los no nível de toda Europa.
E aqui a velha e boa oposição da França e da Inglaterra novamente veio à tona. Há alguns meses atrás os socialistas liderados por François Hollande assumem o poder na França - adversário ferrenho das medidas de austeridade. O Presidente francês apela para reduzir as despesas até o nível anterior ou até mesmo aumentá-los, a fim de dar um impulso adicional para a economia da UE para sair da recessão. Caso contrário, disse ele, com tal redução de longo prazo de gastos a recessão na região poderá demorar muito mais.
No entanto, apesar de todos esses problemas o par EUR/USD continua o crescimento local. Parte disso é devido a declarações do presidente do Fed, Ben Bernanke, que confirmou que o regulador irá realizar QE3 até que a economia comece uma recuperação sustentada. Além disso, por causa do furacão Sandy já pela segunda semana que os pedidos de auxilio desemprego são mantidos acima de 400k. No entanto, se hoje não vier nada da cúpula em Bruxelas, os touros europeus se esfriam e o par pode novamente começar a declinar.
Departamento de Análise da RoboForex
Hoje, com certeza vamos ouvir as frases cotidianas sobre a aproximação das posições e disposição para encontrar uma solução mutuamente aceitável. No entanto, o que está por trás de tais palavras? De fato, diante dos nossos olhos a crise da dívida está se transformando em uma política. Na verdade antes mesmo as decisões mais ou menos importantes eram tomadas com um atraso significativo – vamos tomar como exemplo a recapitalização dos bancos espanhóis ou a decisão do BCE de retomar o resgate de Eurobônus. Se a mesma coisa tivesse sido feita alguns meses antes, o atual grau dos problemas teria sido muito menor.
O presidente do Conselho Europeu, Herman Van Rompuy, dia após dia, vem tentando aproximar as opiniões dos líderes europeus. Na véspera foi apresentado um novo projeto de orçamento de sete anos, porém já sem o aumento de despesas, mantendo-se em pouco menos de € 1 trilhão. O orçamento revisto traz o aumento dos gastos na agricultura e países do Leste Europeu, mas para isso teve que cortar o financiamento para o desenvolvimento de infraestrutura de transportes, bem como para uma série de ONGs.
O principal rebelde da conferência foi o primeiro-ministro britânico David Cameron, que em entrevistas recentes tem repetidamente ameaçado vetar o orçamento se Bruxelas não levar em conta todas as exigências de Londres. Tudo se resume ao fato de que agora quase todos os países da UE têm de reduzir seus gastos para lidar com déficits inchados nos últimos anos. É lógico que, no Reino Unido, fazem a pergunta: se é preciso reduzir os custos a nível nacional, então vamos reduzi-los no nível de toda Europa.
E aqui a velha e boa oposição da França e da Inglaterra novamente veio à tona. Há alguns meses atrás os socialistas liderados por François Hollande assumem o poder na França - adversário ferrenho das medidas de austeridade. O Presidente francês apela para reduzir as despesas até o nível anterior ou até mesmo aumentá-los, a fim de dar um impulso adicional para a economia da UE para sair da recessão. Caso contrário, disse ele, com tal redução de longo prazo de gastos a recessão na região poderá demorar muito mais.
No entanto, apesar de todos esses problemas o par EUR/USD continua o crescimento local. Parte disso é devido a declarações do presidente do Fed, Ben Bernanke, que confirmou que o regulador irá realizar QE3 até que a economia comece uma recuperação sustentada. Além disso, por causa do furacão Sandy já pela segunda semana que os pedidos de auxilio desemprego são mantidos acima de 400k. No entanto, se hoje não vier nada da cúpula em Bruxelas, os touros europeus se esfriam e o par pode novamente começar a declinar.
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As previsões dos mercados financeiros são uma opinião particular do autor. A presente análise não é um guia para o comércio. A Empresa RoboForex LP não é responsável pelos resultados que podem ocorrer quando se utiliza as recomendações comerciais desta previsão ou análise.
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