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Estados Unidos - perto de uma nova recessão
Na véspera continuou chegando dos Estados Unidos noticias nada encorajadoras. O presidente da Câmara dos Representantes, controlada pelos republicanos, disse que até agora não houve nenhum progresso substancial nas negociações sobre a política fiscal e orçamentária. Mais tarde soube-se que de acordo com dados corrigidos, o crescimento do PIB dos EUA no 3º trimestre foi de 2,7%, o que em comparação com a estimativa inicial de 2,0% não é ruim. No entanto, no mercado todos esperavam são estatísticas no nível de 2,8%, e por isso não ocorreu um apoio substancial ao dólar.
Atualmente o euro suporta a queda de rendimento das dívidas espanhola e italiana. Na véspera as taxas sobre títulos de 10 anos desses países atingiu o mínimo anual, o que naturalmente reduz o grau de preocupação com o futuro do euro entre os investidores. Por outro lado, o declínio atual começou após a promessa de Mario Draghi, presidente do BCE de retomar o programa de compras de Eurobônus, mas isso até agora não aconteceu. Consequentemente, a qualquer momento tudo pode mudar.
O último negócio para a Grécia, quando os ministros das Finanças dos países da zona do euro foram, como que, obrigados a fazer uma séria de concessões, principalmente reduzindo as taxas de juros nas parcelas do crédito emitido anteriormente, e isso foi um sinal claro de que todas as perdas associadas com Atenas estarão sobre as costas dos contribuintes dos países credores. As taxas da ajuda financeira foram mínimas, porém agora uma série de países não irão cobrir até mesmo os custos de captação de recursos nos mercados de dívida.
Já os prazos de pagamento foram prorrogados por 15 anos, de modo que as perdas dos credores só vão aumentar a cada ano que passa. Existem sérias preocupações de que a redução da economia grega vai continuar. Se antes o FMI esperava que até 2014 fosse mostrado um ligeiro crescimento, agora todo o debate é sobre o quão profundo será o declínio da economia tendo em vista os programas de cortes no orçamento. Em outras palavras, as recentes decisões do Grupo Europeu abrem caminho direto à nova reestruturação.
Consequentemente, as perdas dos europeus só irão aumentar. Geralmente salvam os grandes e "maus" devedores, isso por que o fracasso deles poderia complicar ainda mais a situação, mas também contribui para a irresponsabilidade desses devedores. Na verdade, foi isso que nós vimos no caso da Grécia, onde o relatório da "troika" constatou de forma leve que a maioria das reformas foram ineficientes, ou foram sabotadas. Portanto, não é fato que todos os acordos aprovados terça-feira pelo Grupo Europeu sejam respeitados em Atenas.
No entanto, apesar das estatísticas negativas para a zona do euro (redução do varejo na Alemanha, um novo recorde do desemprego italiano), o par EUR / USD ainda é capaz de mostrar crescimento. O principal motor para os touros é o "desequilíbrio fiscal" que ameaça os EUA. O quanto mais próximo 1 de janeiro, mais forte a tensão sobre o risco de uma nova recessão nos EUA. Hoje abriu um novo negócio com lucro de curto prazo. É possível que, nos próximos dias, o mercado atinja a marca de 1,3100.
Análise Departamento da RoboForex
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